Friday, April 11, 2008

Poema a duas mãos (Joan&Moi) - 2005


Diz-me, meu amor, o que existe
entre a distância e o esquecimento?
Diz-me que esse oceano azul
é apenas o caminho para chegar a ti
não o horizonte da minha solidão.
Que as brumas e tempestades,
o ocaso despido de sol,
são apenas fruto da minha imaginação
não pedaços sentidos da tua ausência.
Diz-me que o céu vazio de estrelas
pintando a lua da cor da terra,
enganando as trevas, simulando eclipses,
são apenas testemunhos dos deuses,
não a noite que me cai na alma.
Diz-me que a diferença de meridianos,
o lapso de tempo entre o meu e o teu respirar,
não significam saudade e melancolia,
são apenas marcas compassadas
e rotineiras dos ponteiros do relógio.
Diz-me que o sentido das palavras,
as letras feridas em cinzento e negro,
o chorar das prosas, a rima dos versos,
são apenas a expressão de poetas,
não gestos de adeus e retalhos de dor.
Diz-me que os teus beijos, perdição da minha boca,
os teus abraços e afagos, porto de abrigo da minha alma,
o incêndio do teu corpo, combustível do meu desejo
não são apenas para curar o tempo e o silêncio,
para apagar a distância e o esquecimento
São absolutos, são eternos!...


Cuando hay amor, la distancia es la suma de espacios que hay entre cada una de las letras de tu poema, el canto la rima que le das.


¿QUE DISTANCIA?

El sol, me baña tus rayos,
me silva el viento tu voz,
y escritas en las nubes
leo palabras de amor.
si eso es distancia ... jamás tan cerca de vos.

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