Wednesday, April 30, 2008

The storm coming...



Mother - Sinead O´Connor & RW, Wall Live in Berlin Concert

Monday, April 28, 2008

Tenho tantas saudadinhas de ti, meu passarinho... :´-(

Like a broken LEGO...



Não tenho mais 20 anos. Mas também não me lembro de como os perdi. Não sinto necessidade de saber nem a hora nem a estação do ano, porque aquele comboio partiu há muito e nunca mais esperei por ele. Recordo-me sobretudo do amor feito de momentos apaixonados e cálidos, de esperanças satisfeitas e outros com sonhos de futuro como nos contos de fadas.

Olho-me ao espelho friamente e o meu tempo real não me pergunta se continuo a ser anárquica ou conformista. Já não existe aquele amor para sempre, apenas carícias cúmplices do desejo, ternura ou paixão controladas, como virtudes necessárias.

Não me restam lágrimas de arrependimento como quando naqueles 20 anos chorava o desamor com fúria desatada. Agora que (sem querer) me vence uma certa esperança de que os meus dias podem de novo ter vivências como aquelas, que eram um privilégio capaz de me cegar, obrigo as manhãs e as noites dos meus dias a não encontrarem resposta nos good old times dos meus felizes vinte anos e sinto um leve desencanto. Será que o meu brinquedo favorito se partiu para sempre na minha alma, como uma construção de Lego que se desmoronou mas que a minha consciência vai ser capaz de me ajudar a reerguer? Neste momento não me interessa saber qual irá ser o desfecho.

Tenho dúvidas se devo crescer para mudar esta pele onde ficaram tatuadas as minhas recordações juvenis para que nasça uma nova, sem cicatrizes, embora nunca me tenha arrependido de nenhuma das minhas vivências.

Disto tenho eu a certeza, nada me pode provocar ansiedade nem arrastar pelas trilhas da incerteza porque, apesar de tudo, conservo o cheiro do AMOR sobre o meu peito, o coração impregnado de música... e as mãos cheias DELE.


Dedicado à Luzia

Sunday, April 27, 2008

Angola, Malange - Pedras Pungo Andongo








Fotos tiradas do album do Pedro Meneses da Cunha, Malange - Uma Viagem no Tempo.
Digno de se ver, aqui

Luanda e 2 dos seus palácios


Mafarrica e o Passarinho Leitão

Luanda, Maio 2005

As minhas meninas


Luanda, Kais de 4 - Abril de 2004

Saturday, April 26, 2008

Se pudesse


Se pudesse
calar o meu silêncio com o teu silêncio...
e convencer a minha alegria que não há tristezas,
que o mar é de morangos
e que existem delfins de sol,
que a lua nos presenteia com arco-íris
e trinares de pássaros
Se pudesse
trespassar as cortinas do tempo
e nascer sem dor, sem caminhos...
e que tu, zelando meus passos,
na trilha mágica dos teus braços
me fizesses tocar o firmamento

Se pudesse
ir mais além da distância
pelo amplo viaduto da minha alma
até às margens dos teus olhos
para no lago amoroso dos teus lábios
lançar a minha âncora
Se pudesse
despir a minha pele tira a tira

e transparente
ser uma gotinha de chuva
que te acariciasse
Se pudesse
salvar aqueles sonhos que a brisa um dia levou

e encontrar o baú que guarda
alguma da minha ternura

Se pudesse...



Dos cartas, un sentimiento


Te escribo estas líneas para dejarte saber lo que pienso y no te digo, como siempre y por nuestra cordura juntos. He decidido darle un final a estas horas de silencio, porque sé que me engaño, y a tí junto a mí. Eso no es justo. Bien sabes que nuestros vaivenes y nuestras discrepancias van a socavarnos tanto, que el idilio que un día nos juramos terminará en la explosión de tantos sentimientos, que no quedará nada de nuestros pedazos para poder dar sentido a tantos ratos de necesitar, de ser y estar. Estás marcado como una cicatriz... una de las que su evocación traen dolores. Sabes bien lo que te digo.

Te escribo estas líneas para dejarte saber que he estado pensando en cosas que siento y no te he dicho, como siempre y por nuestra locura juntos. He decidido darle más credibilidad a mis silencios, porque sé que dentro de ellos es que alcanzo a tocar la magnitud de tanta vida que nos queda. Tengo un Todo por qué luchar contigo y por tí, que hasta el paso de las horas se me hace algo justo. Bien sabes que nuestros vaivenes y discrepancias han venido a hacer que reflexione en cuánto importa este sentimiento en mi vida, y lo que tú envuelves dentro de ella. Cómo lo haces nacer. El idilio que un día nos juramos es una huella en mi alma; no una cicatriz. Saben bien lo que te digo.

Entiende que la vida juntos ya cumplio su propósito. No fui yo, y tampoco fuiste tú. Cada cual funciona como debe, pero solos. Cada cual no merece romperse como un rompecabezas tratando de formar el objeto que necesitamos ver, aún cuando nuestras piezas no encajen. Sabes que sentimos mucho, cada cuál por el otro, pero después de tanto desencanto, nuestra vida unidos ha dejado de tener razón de ser, Mi Error. Nos quedan recuerdos; eso es cierto. Entonces me detengo y pienso en que vivir de lo que nos pasó ya no tiene remedio, y lo que pesa más, nuestra vivencia, definitivamente no tiene sentido. Nos estamos haciendo daño juntos. Esto que tenemos es costumbre. Quedarnos juntos sería tanto como pensar que Dios existe porque sí, y sabes que el Amor no se alimenta de Fe, sino de hechos. El Amor se alimenta de Vida, y nosotros ya somos tierra seca. Somos nulidad juntos. Abusamos de la fecundidad de nuestra vida, y ya no nos queda más que cosechar.

La vida juntos alcanza su proposito por amarnos. Somos tú y yo, junto a lo que ser “juntos” representa. Cada cual preseva su autenticidad, pero al unísono. Extraña combinación, Mi Bien. Somos un rompecabezas que ha limado las puntas de sus piezas para encajar cual si nuestra misión de estar vivos fuese estar unidos, y si bien es cierto que el Amor, la Fuerza y la Fe nos han llevado, también es cierto que día por día reinventamos ese Amor, esa Fuerza y esa Fe. Por eso atesoramos tanto los recuerdos; nuestra vida juntos se ha convertido en combustible de este imparable ciclón. De esta ansiedad implacable llamada pasión. Por eso crecemos juntos. Por eso nuestra costumbre se hace Vida. Estar juntos es saber que Dios existe como el viento: la Fuerza que se siente y no se vé. Es ese poder que nos hace recrearnos y volver a nacer a cada momento, recogiendo frutos con cada noche que nos ve dormir abrazados, con el otro en el pensamiento y tatuado en la piel.

Me despido de tí agradeciendo tu paso por mi vida. Me sentí amada, pero la costumbre ya es más que yo, y aunque quizás pueda retarte, e inclusive retarme, no puedo retar al tiempo juntos. Eso ya está escrito.

Me despido de ti agradeciendo tu paso por mi vida. Me siento amado, y puede ser que nuestra realidad no sea idílica, porque de eso precisamente se trata, y el tiempo mismo es testigo de que nuestro sentimiento es mas profundo y mas arrollador que lo que otros que no sienten con el alma llaman vanamente “costumbre”. Eso ya está escrito.

Recuerda que te amé.

Recuerda que te amo.

E.



Amante do mar

Ninguém o viu partir e ninguém sentiu a sua falta. Ia e vinha de um lugar para o outro sem deixar raízes em parte alguma; sempre quis ser livre e naquele momento sentiu que tinha conseguido.

De que vivia? Era um mistério para quantos o conheciam, ninguém sabia da sua vida, nem do seu passado. Viajava até ao sul, em busca do calor e do mar, de céus estrelados e da lua cheia. À noite contava as estrelas e conseguia ler nelas, se podia dormir ao ar livre não se fechava em nenhuma gruta, mas quando o frio do inverno ou as escassas mas molestas chuvas o atingiam, não tinha outro remédio senão abrigar-se num tecto improvisado.

O aroma do mar, a sua cálida brisa, o azul penentrante… chamavam-no de novo para costas desconhecidas, porque nunca visitava um lugar duas vezes.

Uma tarde por fim, chegou a uma praia de areias brancas, de gentes tostadas pelo sol e olhos escuros, de casotas de cana e tectos de palha. Sentou-se numa rocha observando o ondular do mar e assim ficou algumas horas mergulhado nos seus pensamentos. Viu ao longe, na areia, um velhote reparando uma rede de pesca e aproximou-se sem o perturbar, fixando o olhar nas suas mãos calejadas tecendo com suavidade a rede áspera e ali ficou a contemplá-lo até ele ter terminado.

O velho pescador tinha-o visto chegar e quando acabou convidou-o para comer na sua cabana. Tecia redes desde menininho, aprendeu o trabalho com o pai e este com o seu avô... e nunca quis fazer outra coisa; amava o mar e temia-o também, razão porque nunca tinha subido a bordo de nenhuma embarcação; ainda assim sentia-se atado à imensidão azul que o rodeava. Comeram peixe e beberam vinho e falaram sobre mil histórias do mar, contos antigos de monstros marinhos, lendas já tão arreigadas naquelas costas como os seus habitantes...

Distancia


Si bien dicen que la distancia es el olvido
es porque nunca han tenido un amor como el mío
donde la distancia en vez de separarnos nos ha unido
si bien dicen que el tiempo y la costumbre rompen toda relación
es porque nunca han tenido un amor como el mío
lleno de tanto cariño, lleno de tanta pasión
un amor como el mío es uno entre un millón
es una inspirada y correcta elección
donde no es simple instinto donde no es simple juicio
un amor como el mío es uno entre un millón
un amor cariño mío
que no es cuestión de suerte
que no es cuestión de tiempo
es,
pequena mía, cuestión de amor...

E.

Friday, April 25, 2008

Hoje, ao fim de 3 dias de chuva, o sol brilhou quase ao anoitecer


Palinuro, Italy - 220kms south of Napoli

We will be there in June for 15 days with Giorgio

Ainda o 25 de Abril...


Navegam entre margens
as velas brancas da Paz,
o azul de um oceano livre
e os pedaços de sentir
que povoam um coração
esgotado pela saudade...

Hoje festeja-se o 25 de Abril



Festejo a Paz e o Progresso em Angola e o facto de a distância não me ter separado da minha Família e amigos mais queridos.
Presto a minha homenagem a todos aqueles que pagaram com as suas vidas a factura da Liberdade e da Paz.

Thursday, April 24, 2008

Portugal, verdadeiramente no seu melhor...























Fotos de vários autores, por sinal muito bons e que me foram enviadas pelo guardião deste espaço, SAR Asperezas.

Hoje ganhei o dia!!!

Encontrei o Joaquim Graça do Lobito, que já não via há mais de 30 anos.

Wednesday, April 23, 2008

Malongo, last night