Esta pausa é como o voltar para trás de uma vaga que, imediatamente antes de alcançar a areia, logo se sustém arrependida e regressa à voz incomensurável do silêncio.
Palavra mandada calar que não continua, porque uma porta interrompe o resto do caminho.
Como um depois que se esqueceu de já ter sido antes, a letra emudecida pára no instante onde se empurram umas às outras, as pobres coisas que não foram ditas.
Como apenas sabem fazer aqueles que moram fora de portas, sem tecto nem abrigo, as minhas palavras estendem as suas mãos brancas e mendigam.
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1 comments:
Oi, "CBugarim", cá estou de novo !
Se quiser mais fotos deste rio, tiradas precisamente da ponte de onde esta foi tirada, é só dizer !
Esta é tirada no sentido Lobito-Luanda, lado direito.
Tenho também, do mesmo rio, lado esquerdo ! Paisagem completamente diferente ! E, na margem, as mulheres a lavarem roupa !
Ah ! e no início desta ponta, está uma placa em betão (lado direito, pertencente claro a esta velha ponte, com esta inscrição, escrita a vermelho : " É Muito Proibido Passar Gente Com Cara Muito Estranha !" Bolas, esqueci-me de localizar este rio ! É perto da Kanjala ! !
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